A
Participação da PMCE na História do Brasil
Nesta
página, procuramos dispor de forma clara e compreensível,
oito dos muitos eventos que contaram com a participação
da Polícia Militar do Ceará e/ou sua intervenção
, durante seus 173 anos de existência. Aguarde! Em breve estaremos
estendendo o volume de artigos desta página. |
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Tomada
de Belém pelos cabanos |
A PMCE
na Cabanagem-Pará, 1835/1840 |
Um dos mais importantes movimentos nativistas
do período regencial ocorreu no Estado do Grão-Pará,
no ano de 1835: a Cabanagem.
O Pará envolveu-se profundamente no processo de independência
do Brasil ao se mobilizar para expulsar as forças reacionárias
que pretendiam uma reintegração com Portugal.
Todavia, após a independência, o Pará foi
relegado a segundo plano na participação das decisões
políticas do governo central. Tal fato, aliado ao estado
de miséria pelo qual passava a população
paraense, constituída na sua maioria pelos cabanos (mestiços,
negros e índios, assim denominados pelo tipo de moradia
que possuíam), fez eclodir mais uma sangrenta revolta armada
daquele período, que vitimou inúmeros brasileiros.
A 25 de setembro de 1835, partia a Polícia Militar do Ceará
para a Província do Grão-Pará, na escuna
D. Francisca com um efetivo de 48 praças sob o comando
do Cap Tomaz Lourenço da Silva para a Vila de Turiassú.
A PMCE lutou bravamente e de seu efetivo fez parte Antônio
de Sampaio, que viria a ser Patrono da Infantaria do Exército
Brasileiro.
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Major José
Fernandes de Araújo Viana,
Comandante da tropa cearense que comabteu na Guerra do Paraguai
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A PMCE
na Guerra do Paraguai-1865 |
Na Guerra do Paraguai a Força Policial,
ofereceu-se ao Governo Imperial para participar da guerra, tendo
seguido a 13 de abril de 1865, no Vapor Tocantins, com um efetivo
final de 170 praças e 9 oficiais, sob o comando do Major
José Fernandes de Araújo Viana.
A Argentina desejava restabelecer o extinto Vice-Reinado do Prata.
O governo brasileiro era contra essa pretensão, pois os
negócios do Império poderiam ser prejudicados na
região, haja vista que ali eram realizadas as comunicações
com a província do Mato Grosso. Além disso o Imperador
brasileiro queria evitar os conflitos de fronteiras em suas províncias
meridionais com outros países.
Ao entrar em conflito com o governo Aguirre, da Argentina, Francisco
Solano López, ditador paraguaio, foi contra a intenção
brasileira e ofereceu-se para ser o país mediador entre
Brasil e Uruguai. O governo brasileiro não aceitou a mediação
paraguaia e ao iniciar o conflito com Aguirre, Solano López
declarou guerra ao Brasil.
A Guerra do Paraguai durou mais de cinco anos, de 12 de novembro
de 1864, quando López mandou aprisionar o vapor brasileiro
Marquês de Olinda, até o dia 1º de março
de 1870, data em que Solano López foi morto em Cerro Coroá.
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General Clarindo de Queiroz
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A Deposição
do General Clarindo-1892 |
O Governador Clarindo de Queiroz
governou o Ceará no período de 1891 a 1892. No último
ano do seu governo as tropas federais provocaram sua deposição.
No dia da deposição aconteceram vários choques
entre grupos contrários ao governador e tropas do então
Corpo de Segurança Pública cujo comandante era o Ten-Cel
EB Bonifácio Antônio Borba. Durante toda a noite, do
dia da deposição, as tropas federais bombardearam
o palácio do governo, registrando-se muitos mortos e feridos.
O acontecimento, em suas linhas gerais, pode ser assim resumido:
" Questões políticas tinham exaltado muito os
ânimos dos respectivos partidos daqueles dias. O esbofeteamento
de um aluno defronte à Chefatura de Polícia, o espancamento
bárbaro de outros na Guarda Civil onde foram em defesa de
um companheiro, exaltara, igualmente, o espírito dos chefes
armados. O governador prometeu providências, mas como fizeram
demorar tais medidas, a luta era esperada a todo momento. (...)
O General Clarindo, pelo telefone, pediu então a suspensão
das hostilidades, com a afirmativa de que ia mandar as condições
de sua rendição e terminação da luta.
Meia hora depois, em ofício a administração
ao comandante da guarnição federal, dizendo ser o
único capaz de manter a ordem ". Publicado no livro
de Eusébio de Souza, "História Militar do Ceará",
volume II.
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Vista aérea
do município de Grossos, no Rio Grande do Norte
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A Questão
de Grossos-1903 |
A
‘Questão de Grossos" começou no século
XVIII, quando Rio Grande do Norte e Ceará não tinham
definido suas fronteiras. O Ceará precisava do sal potiguar
para poder fabricar suas carnes de sol. A Câmara de Aracati
(Ceará) pretendeu além das de seu Estado, penetrando
em terras do Rio Grande do Norte. Era a chamada "Questão
de Grossos".
Em 1901, a Assembléia Estadual do Ceará elevou Grossos
à condição de vila, incluindo no seu território
uma vasta área do Rio Grande do Norte. Alberto Maranhão,
governador do RN, protestou. Era iminente um conflito armado entre
os dois Estados. Para evitar o agravamento da crise, a controvérsia
foi levada para uma decisão, através do arbitramento.
Na primeira fase, o resultado foi favorável ao Ceará.
Pedro Velho, então, convidou Rui Barbosa para defender a
causa potiguar. Essa defesa também contou com a participação
de Augusto Tavares de Lyra. Como resultado, o jurista Augusto Petronio,
através de três acórdãos, deu ganho de
causa em definitivo ao Rio Grande do Norte, em 1920. A "Questão
de Grossos" estava encerrada.
Extraído do Site:tribunadonorte.com.br
(...) a situação era tensa na região que levou
o Presidente, a determinar ao Coronel Francisco Cabral da Silveira,
então Comandante do Batalhão de Segurança,
a deslocar tropas da corporação para o local a fim
de reforçar o contingente que já se encontrava na
região, conforme transcrição infra.
"Ordem do dia nº 9 de 15 de janeiro de 1903-Fortaleza.
EXPEDIÇÃO.Segue hoje para a Vila de Grossos uma expedição
composta da ala direita do Batalhão e Secção
de Cavallaria, tudo sob meu commando, servindo de ajudante o senhor
capitão João Fontelles Linhares, secretário
tenente Alfredo Nunes Weyne, quartel mestre interino tenente Alfredo
Alves Cavalcante, comandante da 1ª Companhia capitão
Eduardo Fernandes de Medeiros, Comandante da 2ª Companhia capitão
José Marcondes Ferraz e subalterno alferes João Francisco
do Monte e ainda o capitão médico Dr. Bruno de Miranda
Valente. A força de infantaria composta de 150 praças
e 10 da Secção de Cavallaria sob o commando do senhor
tenente Eduardo Liberalino Milfont. As paraças que seguem
da ala esquerda devem ser consideradas addidas às Companhias
da ala direita. Espera este commando que nesta expedição
o Batalhão confirme o nome que tem os créditos que
goza, dando exemplos de ordem e disciplina".
Extraído do livro Polícia Militar do Ceará,
Origem, Memória e Projeção, Vol.I, do Ten-Cel
PM/RR João Xavier de Holanda.
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Mapa
do itinerário percorrido pela Coluna Prestes |
A Coluna
Prestes -1925/1927 |
A
Coluna Miguel Costa-Prestes, popularmente conhecida somente por
Coluna Prestes, foi um movimento político-militar brasileiro
existente entre 1925 e 1927 e ligado ao tenentismo, corrente que
possuía um programa bastante difuso, mas algumas linhas gerais
podem ser delineadas: insatisfação com a República
Velha, exigência do voto secreto, defesa do ensino público.
O movimento contou com lideranças das mais diversas correntes
políticas, mas a maior parte do movimento era composta por
capitães e tenentes da classe média, donde originou-se
o ideal de "Soldado Cidadão".
O movimento deslocou-se pelo interior do país pregando reformas
políticas e sociais e combatendo o governo do então
presidente Artur Bernardes e, posteriormente, de Washington Luís.
A Coluna Miguel Costa-Prestes , com o comando principal de Miguel
Costa e de Luís Carlos Prestes (chefe de estado-maior) enfrentou
as tropas regulares do Exército ao lado de forças
policiais de vários Estados, além de tropas de jagunços,
estimulados por promessas oficiais de anistia.
Dentre estas, a mais aguerrida e que forçou a retirada de
Prestes para a Bolívia foi a organizada pelo Coronel do sertão
baiano, Horácio de Matos: o seu Batalhão Patriótico
Chapada Diamantina iniciou a perseguição aos revoltosos,
até a saída destes do território brasileiro,
retornando como vitoriosos à cidade de Lençóis.
A Coluna Miguel Costa-Prestes poucas vezes enfrentou grandes efetivos
do governo. Em geral, eram utilizadas táticas de despistamento
para confundir as tropas legalistas.
Com o sucesso da marcha, a Coluna Miguel Costa-Prestes ajuda a abalar
ainda mais o prestígio da República Velha e a preparar
a Revolução de 1930. Projeta também a figura
de Luís Carlos Prestes, que posteriormente entra no Partido
Comunista Brasileiro (PCB) e é tornado um mito, distorcendo
os fatos históricos. Prestes foi chamado por esta marcha,
cavaleiro da esperança.
Extraído
do Site:pt.wikipedia.org
A
Força Pública Militar do Ceará foi solicitada
através do Governo Federal para auxiliar as autoridades baianas
no combate à Coluna naquele estado. A 9 de março de
1926 partia da capital cearense, uma companhia sob o comando do
Cap PM Antônio de Matos Dourado, contando ainda com os 2ºs
Tenentes Raimundo Ferreira de Lima e Bruno Silva, onze sargentos,
treze cabos, setenta e três soldados e três corneteiros,
num total de 105 homens.
Porque a Coluna Prestes contava com a colaboração
de chefes sertanejos, a luta entre revoltosos e forças governamentais
foi encarniçada. As perdas de ambos os lados foram grandes
e, apesar disso, a Coluna só encerrou suas atividades no
ano seguinte. Durante sete meses a milícia cearense permaneceu
na Bahia, retornando ao Ceará somente quando não mais
havia perigo de quebra da ordem pública.
Extraído
do livro Polícia Militar do Ceará, Origem, Memória
e Projeção, Vol.I, do Ten-Cel PM/RR João Xavier
de Holanda.
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Cartaz alusivo a Revolução
de 1932
|
O
Estado de São Paulo foi o primeiro da União a manifestar-se
a favor da reconstitucionalização do País.
Depois de 1930, o Brasil passou por uma grande transformação
política, quando Getúlio Vargas, candidato derrotado
à Presidência da República, chefiando um grupo
de estados, depôs o Presidente Washington Luís, já
no final do seu mandato. Com a finalidade de impedir que o candidato
vitorioso Júlio Prestes tomasse posse no poder, Getúlio
e seus correligionários, alegando irregularidades no pleito
eleitoral em que havia sido derrotado como candidato de oposição
a Washington Luís, desencadearam a Revolução.
No dia 23 de maio de 1932, quatro paulistas se revoltaram e foram
feridos mortalmente, pela causa constitucionalista. Esses paulistas
eram Mário Martins de Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Danúsio
Marcondes de Sousa e Antônio Américo de Camargo Andrade.
Do nome dos quatro foi extraída a sigla MMDC, transformada
em símbolo da Revolução (...) o Governo Federal,
reunindo suas Forças Federais e contando com o apoio das
polícias militares estaduais, sufocou a grande rebelião.
No dia 4 de julho de 1932, o Interventor Federal do Ceará,
Capitão EB Roberto Carneiro de Mendonça, declara-se
solidário ao Governo Federal . O efetivo do Corpo de Segurança
Pública foi elevado em mais de cem praças pelo Decreto
nº 725, de 18 de agosto de 1932, constituindo um contingente
especial. O Coronel Comandante Olímpio Falconiéri
da Cunha, foi autorizado a criar os contigentes que achasse necessário,
de voluntários para o fim de cooperarem no restabelecimento
da ordem naquele estado de São Paulo. Após o fim da
Revolução os contingentes especiais criados foram
extintos mediante os Decretos nº 800, de 24 de outubro de 1932
(extigüiu o 2º e 3º Batalhões), e nº
809, de 1º de novembro de 1932 (extigüiu o 1º Batalhão
e o Contingente Especial do Corpo de Segurança do Estado).
A Revolução Paulista de 1932 foi um fracasso do ponto
de vista militar, porém um sucesso do ponto de vista político,
pois em 1933 Getúlio Vargas proclamou eleições
para a Assembléia Constituinte, que se instalou a 10 de novembro,
sendo responsável pela elaboração de uma nova
Constituição.
Extraído
do livro Polícia Militar do Ceará, Origem, Memória
e Projeção, Vol.I, do Ten-Cel PM/RR João Xavier
de Holanda.
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Participantes da Intentona Comunista
em marcha |
A
Assembléia Constituinte em obediência às Disposições
Transitórias da Constituição de 16 de julho
de 1934, elegeu Getúlio Vargas para cumprir o período
presidencial de 1934 a 1938. Getúlio já exercia o
cargo de Chefe do Governo Provisório desde 3 de novembro
de 1930.
(...) A situação brasileira em 1935, de certa forma
, propiciava a que Prestes voltasse à frente de uma revolta
social. Os reflexos dos acontecimentos de 1930 ainda não
haviam sido superados e, tentando enfrentar a crise econômica
e social, o governo de Vargas inclinava-separa a extrema direita.
Uma de suas medidas significativas dessa pretensão foram
a Lei de Segurança e o fechamento da Aliança Nacional
Libertadora, de Luís Carlos Prestes.
A revolução da ANL começaria em novembro de
1935. Os primeiros focos da rebelião foram os estados do
Rio Grande do Norte, Pernambuco e Distrito Federal.
O Ceará, através do Governo Federal foi chamado a
combater os revolucionários da ANL. O Interventor Federal
do Estado, Francisco de Menezes Pimentel, determinou que a companhia
do 2º Batalhão de Caçadores baseada na cidade
de Russas/CE, seguisse a 26 de novembro de 1935 para a cidade de
Mossoro/RN a fim de combater o movimento de caráter comunista
que envolveu aquela próspera e adiantada cidade norte-rio-grandense.
Compunha-se o Batalhão de Caçadores dos seguintes
oficiais: Cap Comandante Ósimo de Alencar Lima, 1º Ten
Rodolfo Cavalcante, 2ºs Tenentes Comissionados Rdº Nonato
de Araújo e Júlio Marinho da Silva, Capitão
Médico Antônio Xavier Saraiva e o médico contratado
José Lima de Sousa, além de dezessete sargentos, treze
cabos, dois corneteiros, e oitenta e cinco soldados.
A 9 de novembro de 1935, a 1ª Companhia do 2º Batalhão
de Caçadores retorna à sua sede por ter sido restabelecida
a ordem pública na cidade de Mossoró/RN.
Extraído do
livro Polícia Militar do Ceará, Origem, Memória
e Projeção, Vol.I, do Ten-Cel PM/RR João Xavier
de Holanda.
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Beato
José Lourenço em fotografia da época
|
Um
importante movimento social no período varguista foi o Caldeirão.
De forma semelhante a Canudos, ele reuniu cerca de 3 mil pessoas
sob a liderança do beato Zé Lourenço, paraibano
que chegara a Juazeiro por volta de 1890 e era seguidor de Padre
Cícero. Aconselhado por Padre Cícero a se estabelecer
na região e trabalhar com algumas das famílias de
romeiros, arrendou um lote de terra no sítio Baixa Danta,
em Juazeiro do Norte. O sítio prosperou e começou
a desagradar a parte da elite, sendo difamado pelos adversários
políticos de Padre Cícero. Isso culminou na exigência
do dono do sítio Baixa Danta de que os camponeses e o beato
deixassem a terra.
Instalando-se no sítio Caldeirão, no Crato, propriedade
de Padre Cícero, os camponeses formaram uma pequena sociedade
coletiva e igualitária, prosperando tanto que chegaram a
vender os excedentes nas cidades vizinhas. O sítio tornou-se,
portanto, um "mau exemplo" para os sertanejos e desagradou
fortemente à Igreja e aos latifundiários que perdiam
a mão-de-obra barata. As difamações culminaram
com a acusação de que o beato Zé Lourenço
era agente bolchevique! Quando Padre Cícero morreu, em 1934,
as terras foram herdadas pelos padres salesianos, e os camponeses
do Caldeirão ficaram desamparados. Em setembro de 1936, a
comunidade é dispersa e o sítio é incendiado
e bombardeado. Zé Lourenço e seus seguidores rumaram,
então, para uma nova comunidade. Alguns dos moradores, no
entanto, resolveu se vingar e realizaram uma emboscada, matando
alguns policiais, o que foi respondido (...) estima-se entre trezentos
e mil mortos.
Extraído do
Site:pt.wikipedia.org
"Era
maio de 1937, Bezerra e seus homens partiram de manhã cedo
num caminhão. Perto da casa de Severino, Bezerra resolveu
seguir a pé, deixando no veículo um sargento e cinco
praças. Com ele seguiram os sargentos Anacleto (seu filho),
Jaime e Brasileiro, o cabo Benigno e os soldados Josafá e
Álvaro."
O número de maio de 1937 da Revista Policial (Publicação
da Polícia Cearense) registra a emboscada no relato dos sargentos
Jaime e Brasileiro, os únicos sobreviventes da volante.
"Foi um instante dramático. Surgindo do matagal, os
fanáticos envolvem o capitão Bezerra, que não
tendo tempo sequer de sacar sua pistola, como dos fuzis não
puderam lançar mão aos soldados. E a luta corpo a
corpo se trava violenta, entre o capitão e seis soldados
de um lado, e de outro cerca de cem fanáticos, armados de
rifle, espingardas , foices e cacetes sob a chefia de Severino Tavares.
Os fanáticos pareciam visar especialmente ao capitão,
e dividiram-se em grupos de modo a isolarem-se das praças".
E adiante: "apenas o sargento Brasileiro apresenta um ferimento
por arma de fogo. Os demais foram atacados a cacetetes e foices.
O ferimento mortal do capitão Bezerra, que recebeu numerosas
cacetadas, foi feito por uma foiçada na nuca, que o prostou,
rebentando-lhe os miolos. Somente os sargentos Jaime e Brasileiro
lograram escapar. Aquele fingiu-se caindo ao solo, onde ainda, assim,
recebeu várias pauladas. O sargento Anacleto, já depois
de morto, foi apunhalado por um fanático".
"Aproveitando-se da tremenda confusão, os sargentos
Jaime e Brasileiro, arrastando-se penosamente, chegaram até
o caminhão onde estava o resto da Força, a cerca de
duzentos metros do local do conflito. E aí comunicaram o
brutal ocorrido à guarnição do carro".
Extraído do livro Polícia Militar do Ceará,
Origem, Memória e Projeção, Vol.I, do Ten-Cel
PM/RR João Xavier de Holanda.
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